Da Minha Janela Vejo Vielas
Vejo muros, ruas, becos
Vejo luzes o céu e vejo janelas
De cá vejo indivíduos
Uns com livros nas mãos
Outros por trás de cachimbos
A realidade incômoda e impetuosa
A diversidade que me alegra e me entristece
Meu refugio é a minha janela
Vejo crianças a brincar a correr a cair
Descuido-me e as perco de vista
Para onde foi as crianças que estavam aqui?
Não são mais crianças aquelas pessoas que da janela eu avistava
São homens que tomaram um outro rumo
Um caminho de escolhas erradas
Caminho sem alternativa
Pois viver da forma que dar é a lei das suas vidas
(Jean Nascimento)